domingo, 5 de abril de 2009

Quem sou eu?

Bom, muita gente diz que minha vida daria um livro. Pior de tudo, é que às vezes paro pra pensar e vejo que...é verdade!!!

Tenho 27 anos, mas tenho uma bagagem aí de muito mais e muita história pra contar.
É claro que aki vou dar preferência as coisas boas, mas como sou uma pessoa normal (até que me provem o contrário rsrs..), também passei por bastannnnte coisa... digamos que bemmm eskisitas.
Mas vamos começar pelo início (dããã!!!)

Sou filha única, pra quem não sabe, nasci em Curitiba/PR, de onde vem essa minha linda aparência "dinamarquesa, alemã...nórdica rsrsrsrsss". Mas digo que sou do RJ - capital, criada aqui, até pq passei a vida toda aqui mesmo. Sou de Jacarepaguá, Praça Seca.

Naquela época a Pça Seca era um lugar super bom de se morar, lembro que na minha rua tinha muito verde, muitas árvores, o muro lá de casa era baixinho, sem segurança nenhuma (coisa que com o passar dos tempos foi impossível de se continuar). Brincava horas e horas com minhas primas e minha mãe, e meu pai tb, lá na frente de casa, dentro do meu quintal, sem preocupações...
Época de carnaval, minha mãe fantasiava a gente e ficávamos lá pulando na frente de casa (surreal!!!).

Essa época eu era bem pekenininha, estudava na Escola São José - e por falar em escola - Que sufoco era ir pra escola! Eu era EXTREMAMENTE apegada a minha mãe. Toda vez que ela ia me levar no colégio, era a "hora da tortura"; parecia que eu estava indo pra guilhotina! Eu chorava, gritava, fugia das freiras, das professoras. Às vezes vinha uma freira mais com cara de brava (pra tentar me colocar medo) e segurava na minha mão...Adiantava? Que nada, eu ficava girando em volta da freira, deixando a pobre coitada doidinha.
Faziam de tudo pra tentar controlar akele ser (eu!!), a ficar na escola.
Até que usaram a técnica da sala de costura. O que era isso? NÃO, NINGUÉM COSTURAVA O MEU BUMBUM NA CADEIRA rsrs... Era o seguinte: minha mãe chegava na escola pra me levar, aí falava que ia ficar na salinha de costura (onde algumas mães ficavam), pois caso eu desse defeito, ela apareceria pra me acalmar. A pobre coitada da minha mãe, se costurasse mesmo, já teria costurado um tapete do RJ a SP, tanto foi o tempo que teve que ficar lá pra eu conseguir me acostumar.

Mas, como minha mãe já naquela época adotava a idéia do "sou brasileira e não desisto nunca"...depois de tanto sufoco, acabou dando certo. Eu comecei a frequentar a escola sem chororô. O negócio deu tão certo, que eu interagia, era inteligente, e quando eu estava no Jardim, as professoras achavam que eu estava evoluída demais pra minha turma, e me pularam pra turma do CA. Mas quando cheguei no CA, achei aquilo tudo esquisito, as pessoas já eram maiores do que eu, e já estavam dando conta de adição, achei akilo tudo um inferno!! Começou o chororô de novo e quis voltar, afinal, ficar no jardim não tinha responsabilidade, era só brincadeira.

Dps eu continuo...

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